Queridos amigos, Paz e Bem!
“Para que os filhos possam ser filhos, os pais precisam ser pais”. Não estamos no mês 4, falando do quarto princípio “Pais e filhos não são iguais”, e sim no mês de agosto em que celebramos o dia dos pais. E embora em minoria, diante de tantas mães nos grupos de família de Amor-Exigente (AE), são peças imprescindíveis no tabuleiro do xadrez das famílias funcionais, nas quais deve acontecer a tão sonhada recuperação de dependência química e maus comportamentos.
Com os pais que vivenciam o Programa de Amor-Exigente (PAE), termina o terrível triângulo da culpa, em que estão presentes três personagens desafiadores a qualquer movimento de sanidade mental: a vítima, o perseguidor e o salvador. Pai e mãe formam uma equipe de reeducação, assumindo o que devem ser: autoridade diante de um lar onde há regras e consequências se não cumpridas; e os filhos deixam de ser vítimas para buscarem capacitação rumo à autonomia.
Quando vejo chegar ao Amor-Exigente, o pai junto com a mãe, mesmo sem conseguirem em um momento inicial o acompanhamento do filho, tranquilizo-me e meu coração enche-se de esperança!
Assim, a Federação de Amor-Exigente (FEAE), fiel depositária do PAE, deseja abraçar o PAI de Amor-Exigente, que aprende que o exemplo é a única e eficaz forma de educar e reeducar seus filhos e, para tal divina tarefa, promove mudanças em seu comportamento individual, familiar e comunitário.
A responsabilidade surgida a partir da oração cristã “Pai Nosso”, na qual Jesus nos mostra Deus como Pai é imensa, e devemos praticar a ida semanal ao grupo de AE para que seja construído um Pai que ama, mas exige; um Pai que se sabe gente, com recursos limitados; um Pai que não é permissivo, tão pouco autoritário, mas que engrandece seus filhos com AMOR na medida certa. Um Pai que não busca o imediatismo do amor dos filhos, mas o respeito dos mesmos, para que possam ter felizes e longos dias na face da terra.
Força, fé e alegria!
Por: Luiz Fernando Cauduro – Presidente da FEAE